sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mudança # 2

Só falta receber "o telefonema" !

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Foi hoje o dia

Querido chefe...DESPEÇO-ME!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Home sweet home


A caminho de casa!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tranças


Aderi à moda...em vez de perder 1 hora a dominar o meu cabelo selvagem faço uma trança em 5 minutos! Hoje a minha é assim.

Forget


"That’s what they say. It’s good advice, but it’s not very practical. When someone hurts us, we want to hurt them back. When someone wrongs us, we want to be right. Without forgiveness, old scores are never settled old wounds never heal.

...and the most we can hope for, is that one day we’ll be lucky enough to forget."

Grey's Anatomy

terça-feira, 17 de novembro de 2009


"Como é que se esquece alguém que se ama?

Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver?

Os amores têm de acabar, as pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar.

Sim, mas como se faz? Como se esquece?

Devagar.

É preciso esquecer devagar.

Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembra-lo. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso.É preciso aceitar a separação e a tristeza, a falta de justiça, a falta de solução. O esquecimento não tem arte. É preciso deixar correr o coração de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.O mais difícil é aceitar. Há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar. É preciso sofrer, dar urros, murros na mesa, não perceber.

Mas como esquecer? Como deixar acabar aquela dor?

É preciso ter paciência. É preciso sofrer. É preciso aguentar. Há grandeza no sofrimento. Sofrer é respeitar o tamanho que teve um amor. Para esquecer uma pessoa não há vias rápidas, não há suplentes, não há calmantes, ilhas e viagens, livros de poesia, copos ou amigos. Só há lembrança, dor e lentidão, com intervalos no meio para retomar o fôlego.

Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos, de nos pormos a milhas, de lhe compormos redondilhas, mas tudo isto não tem mal, nem faz bem nenhum. É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne. E mesmo assim, mesmo magoando, mesmo sofrendo, mesmo conseguindo guardar na alma o que os braços já não conseguem agarrar, mesmo esperando, mesmo aguentando com muita paciência e muita má vontade, mesmo assim é possível que não se consiga esquecer nem um bocadinho. Quando mais fácil amar e lembrar alguém, mais fácil deixar de amá-lo e esquecê-lo.

Raio de sorte, miséria suprema do amor.

Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem. E quando alguém está sempre presente? Quando é tarde? Quando já não se aguenta mais. Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar. Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar? Aí, está o sofrimento maior de todos. Aí está a maior das felicidades!"


Miguel Esteves Cardoso


...eu ainda não te esqueci!

Mudança # 1

Daqui a uma semana despeço-me!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009